sexta-feira, 12 de março de 2010

Dever de casa para os próximos anos da vida: cultivar a irresponsabilidade, deixar a filosofia descansar e resolver se equilibrar na dualidade ou deixar a corda te derrubar para um dos dois lados, ficar em cima do muro já não será mais aceitável;
evitar ao máximo as consequências da vida que podem ser descartadas, como olhos inchados, cansados e demasiadamente salinos, rostos cansados, olheiras profundas, músicas desgostosas, dias sem canto, noites sem sonhos, dias sem sonhos, noites sem sono, dias sem sono. E, caso todos os itens citados anteriormente fatalmente ocorram, que se saiba explicar o motivo pelo qual estes lhes honram.
Conferir leveza à massa densa da vida, bater a minha clara até ela ficar em ponto de neve, branquinha, levinha e delicada... Sentir o cheiro da conquista diária e saber apreciá-lo sem tentar descobrir qual será a fragância que exalará a batalha de amanhã, saborear o gosto doce da felicidade assim como se sente profundamente o gosto amargo dos problemas, saber sentir o amor... E saber sentir o amor.
Ah! Por último e definitivamente não menos importante: esquecer o medo de... o medo... Aliás, que medo?