Tenho saudades. De sentar nesse banco velho e desenrolar esse pergaminho grotesco. Tenho saudades do cigarro proibido acompanhado de um gole de indecisão. Tenho saudades até dos clichês baratos como o anteriormente citado, tenho saudades de me preocupar com as colocações.
Tenho saudades de tantas coisas envolventes, atraentes, indecentes e tenho saudades dessa evasão enorme, desse escapismo que deixa a vida tão mais bela.
Bonito seria transformar saudade em lacuna preenchida, seria não se esquecer jamais do que verdadeiramente entranha-te a alma.
Mas não façamos de tudo isso uma nostalgia sem fim, muito menos de uma revolução solitária denunciada pelos olhares desconfiados.
Apenas não percamos nossas essências, não percamos nosso mais puro néctar....
Sereno é.
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